1️⃣ Compensação de emissões de carbono deve ser meta das empresas no Brasil
Com a incorporação cada vez maior do conceito de ESG, sigla em inglês formada pelas iniciais de
environmental (ambiental),
social (responsabilidade social) e
governance (governança), empresas do Brasil buscam meios para compensar as emissões de gás carbônico com a compra dos créditos de carbono. Em 2020, o Brasil emitiu 2,16 bilhões de toneladas de GEEs (gases de efeito estufa - CO
2 e CH
4), aponta estudo do
SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa), que engloba dados da indústria, agropecuária, setor de resíduos, energia e de uso da terra. Até 2025, portanto daqui a 3 anos, o Brasil deve reduzir em 37% as emissões de GEEs, segundo o
CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável). A estimativa é que até 2030 a economia de baixo carbono e a proteção de biomas (investimentos verdes) cheguem aos R$ 17 bilhões no país.
2️⃣ Empresas podem gerar ou comprar crédito de carbono de agricultores
Assim como no resto do mundo, o mercado de créditos de carbono no Brasil funciona na modalidade voluntária, no qual empresas podem gerar ou comprar créditos de carbono de agricultores e ou de outras empresas. O país precisa regulamentar o seu mercado de créditos de carbono. A proposta que está em tramitação na
Câmara dos Deputados sugere que o crédito seria um certificado que atesta e reconhece as emissões de gases de efeito estufa. Projetos de reflorestamento ou de conservação de biomas poderão gerar créditos de carbono, os quais poderão ser negociados por pessoas físicas, empresas e governos.