Por conta da guerra na Ucrânia, há uma incerteza quanto à falta de NPK para o Brasil e a América Latina. Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a preocupação é relativa ao potássio, essencial para a produtividade da soja, café, milho, algodão e cana-de-açúcar; e, se não houver o fornecimento, o país não tem de onde repor. O Brasil compra cloreto de potássio, basicamente, da Rússia e Bielorrúsia: dos 12,8 milhões de toneladas de cloreto de potássio importados em 2021 pelo Brasil, 9,3 milhões de toneladas foram oriundas desses países, segundo a
StoneX. Ano passado, o Brasil comprou 41,6 milhões de toneladas de NPK, 21% da Rússia, que está em negociação com o Brasil para enviar fertilizantes. Há poucos dias, foram enviadas 678 mil toneladas de fertilizantes da Rússia para o Brasil, a maioria cloreto de potássio. Mas ainda há problemas logísticos, de transações financeiras, aumento do custo do frete e seguro das embarcações.